sábado, 28 de maio de 2011

História inacabada...




Pode levar anos e anos
Mas será sempre até um dia
Não era o que eu queria
Muito menos o que algum de nós dizia
Há palavras que não digo

Nunca pelo adeus me fico
Não vejo sequer um fim contigo 
Pois sinto que não o vês comigo
Uma história inacabada 
Pode ser sempre retomada 
Sinal que não foi errada 
Apenas mal tratada

Não tropeçar...




A mente se tenta concentrar
Uma razão encontrar
Por não conseguir tropeçar
Apenas saber esperar
É uma incerteza incerta

Quando a saudade aperta
A emoção desperta
E o coração acerta
Não conseguir tropeçar 
Mais ninguém abraçar 
Não é só por de ti gostar 
Mas por te respeitar
Carinho te querer dar
No colo te querer mimar
Contigo conversar
Numa noite ao luar
Quem sabe até te beijar, 
Sentir o teu olhar 
Poder te amar
E a nossa paixão partilhar
E no fim juntos ficar

Medo de viver..



O medo de viver está à vista
Mais parece uma revista
Onde se faz uma entrevista
De como se quer ser vista

O tamanho da intrujice 

É como a bisbilhotice
Cheia de tagarelice 
Mas sempre com meiguice
Somos seres em evolução 
Todos com muita tesão 
Esquecendo-nos da emoção 
Por vivemos num mundo de cão
De que serve a honestidade 
A nossa sensibilidade 
Viver com maturidade
Se não dermos valor à verdade 
Todos os momentos que perdemos na vida
São por vezes emoções escondidas  
Paixões contidas, relações perdidas
De que nos serve o orgulho puro
Para dizermos "sou duro" ou "eu juro"
Se depois me torturo

Minha bela musa...



Quando a minha bela musa encontrei
Me apaixonei
A ela me dediquei
Mas hoje sei que errei
A minha sensibilidade

Lhe tocou com habilidade
No seu eu equilibrado 
Para o que foi treinado
Tornou-se um ser assustado 
Mais parecia um tornado 
Fugindo do seu passado 
Com medo de ser torturado
A minha bela musa é um ser 
Que tem o seu querer,
O seu modo de entender 
Mesmo que isso a faça sofrer

Mil cento e três...



Dia vinte e quatro já é passado
Mas será sempre recordado
Aquele momento sonhado
Que nos levou a acordar lado a lado
Nem deu tempo de jantar primeiro

O desejo foi mais certeiro 
Nos entregámos por inteiro 
Até acabarmos no chuveiro
Mil, cento e três 
Não foi a conta que Deus fez 
Mas ali foste tão cortês
Que nem demos tempo à timidez
Fast food foi uma opção 
Depois perdemos a noção 
Tempo de muita excitação
Guiados pela emoção
Superadas as expectativas 
Conversamos sobre as perspectivas
Rimos das atractivas 
Acima de tudo das evasivas
Adormeci a olhar para ti
Acordei também assim 
Ainda pensei parar o tempo ali 
Mas até sei porque resisti
Estava em causa a obrigação 
Que nos devolve à razão
Que nos afasta da emoção 
Que a paixão ocupa no coração

Mentira sem Saudade...




Mentira sem saudade
É essa a tua verdade?
Não consigo perceber
Onde está o teu querer
És dono do teu fugir
E no ir e vir
Tens medo de existir
Preferes partir
Não consigo entender
Esse teu ser
Nessa forma de viver
Conformado em sofrer

Mentira sem saudade
É essa a tua verdade?
Não consigo perceber
Por isso te quero ter
Sou tua paixão
És o meu amor
Vivemos de dor
Para fugir ao coração
Não faz nenhum sentido
Permitires ser traído
Em nome da tradição
Para salvar essa relação

Mentira sem saudade
É essa a tua verdade?
Viver para sofrer
Abdicar de ter
Entendo a tua razão
Mas um filho não é motivo
Não salva a relação
Se não tomares posição
Acredita quando te digo
Para os dois vai ser castigo
Até encontrarem solução

Mentira sem saudade
É essa a tua verdade
Não consigo perceber
Que assim decidiste viver

Imaginar...



Bom dia para quem descansou
Cheio de energia o dia começou
A esta hora já almoçou
E ao fim do dia os objectivos alcançou
Boa semana para todos os amigos fugidos

Mesmo aqueles mais sentidos 
Para os que andam perdidos 
E ainda para os desconhecidos
Sei que gostaríamos todos de ali estar
Mas podemos sempre imaginar 
Fechar os olhos e sonhar 
Por tudo isso lutar 
Para o podermos realizar
E um dia então recordar

Noite de aflição...




Tão perto e tão longe
Foi como me senti ontem e hoje
Nunca pensei nesta viagem
Só fazer uma paragem
E nem te mandar uma mensagem

Ou dar-te um beijo de passagem
Não por em tempos nos termos apaixonado 
Ou por o céu estar estrelado 
Simplesmente podia-te ter falado 
Se não tivesses fugido e não tivesses chateado 
A noite foi de aflição 
Pois já que estava na região,
Pensei tomar a decisão 
De ir até ao Face ou ao Sabão
Mas achei que não valia a pena 
Que me devia manter serena 
Por uma amizade que considero plena
Mas que agora saiu de cena
Nem sequer te procurei
Apenas imaginei que te beijei
Como é normal respeitei 
E penso que acertei
Na decisão que tomei
Quem sabe um dia a nossa amizade 
Seja realmente de verdade 
Não mexa com a nossa intimidade 
Para matarmos então a saudade
Óbvio que não acredito que fugir
Seja a opção que no fundo estás a sentir 
Apesar de o quereres transmitir,
Para disto tudo podermos sair
Quem sabe um dia um copo podemos beber 
Num jantar como amigos, conversar e comer
Sem sentirmos sempre a crescer
Esta necessidade de prazer
Pois sei que a química é uma ignição 
Que nos faz entrar em colisão 
Usarmos toda a nossa imaginação 
Cairmos, sempre na tentação 
E por momentos vivermos esta paixão

Dia dezassete...




Dia dezassete
Não sei porque o fizeste
Sei que o quiseste
E assim o tiveste
Dezanove horas,

Ages sem demoras
Perguntas hoje porque choras?
Porque sei que me adoras
Mil quatrocentos e vinte 
Foi quando me sentiste
Outro beijo me pediste 
E com teu olhar me ouviste
Resistia, resistia 
Não queria
Mas enquanto sorria
Percebeste que cedia
No meio de tanta emoção
Foi o selar de uma paixão
Que nunca será em vão 
Pois está no coração

Principio,meio e fim....



Podia ter comprado apenas uma latinha
Ou até mesmo só uma garrafinha
Mas não é que fiz a gracinha
De trazer o que havia na lojinha
Sai dali tão contente com a palete

Que quando me sentei é que lembrei 
E no meu bloquinho amarelo peguei 
As folhinhas preenchi 
À espera que tudo enfim 
Pudesse acabar por si
Esta história com principio, meio e fim

No destino acreditar...





Depois de na auto-estrada virar
Ao Cartaxo hoje fui dar
Por isso no destino tenho que acreditar
Que depois de muito andar
Ao Modelo fui parar

Claro que com o calor a apertar 
Entrei para um Sumol de Laranja comprar
No estacionamento sentada ali ficar, 
Sozinha a pensar
Que só me apetecia chorar
De tão cansada e triste estar
Mas como era de esperar 
Depois de beber o Sumol e relaxar 
Virei costas a pensar 
Que não há nada como a vida amar

Cartaxo...




Por vezes nos enganamos
Nos caminhos por onde andamos
Só não imaginamo,
Como com isso nos chateamos
Estava a ver que ao Norte ia parar

Pois era onde o destino hoje me queria levar
Mas resolvi que nem pensar!!! 
E no Cartaxo Virar

O Cascol...





Ontem às vinte duas horas
Quando desligas-te meu amigo
Nem deu tempo de recordar contigo
Quando há três meses naquela viagem comigo

O cascol, tu e eu fomos personagens de um artigo 
Que com toda a paciência nos levou ao castigo
Precisamente hoje, podemos recordar,
Como foi bom a seguir almoçar 
Aguçar o paladar 
Sentir a cumplicidade do nosso olhar
Podermos finalmente abraçar
Com desejo de beijar 
Da situação conversar 
Na certeza porém que juntos iríamos tropeçar

Vozes de burro não chegam ao céu




 “Vozes de burro não chegam ao céu”
Ou como dizem os antigos,
“ Os cães ladram e a caravana passa”
Como é possível?
Tanta coisa para fazer na vida
 E ainda há pessoas que se dão ao trabalho de viver
 Unicamente a vida dos outros
O que fazem ou deixam de fazer
O que dizem ou deixam de dizer
O que vestem ou deixam de vestir
Com quem dormem ou deixam de dormir
Chego a conclusão que realmente há pessoas com vidas muito sem sentido
Chego a conclusão que realmente há pessoas muito frustradas e recalcadas
Para essas pessoas nem vale a pena dizer-lhes nada
O desprezo ainda é o melhor, pois não conhecem o “não”
Não sabem o significado das palavras, “ não incomodar”, “mete-te na tua vida”
Pior de tudo, é que ainda tem a pretensão de achar

 Que podem controlar a vida dos outros
Que conseguem influenciar a forma de pensar dos demais
Que conseguem infernizar e virar umas pessoas contra as outras
Como se todos tivéssemos tempo para futilidades
Cada um tem que pensar e sentir por si
Nunca dar ouvidos a gente que vive por viver
Que respira por respirar
Que existe por existir
Infelizmente só conhecem a maldade, a inveja e a infelicidade
Pessoas que não perdoam a quem é alegre e feliz
Pessoas que odeiam pensar que outros, tem o prazer que não conseguem ter
Pessoas que invejam que outros sejam amados, porque não o são
Pessoas que não sabem nem nunca saberão dar valor a uma paixão

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Em erupção...



Podes dizer ou fazer o que quiseres
Ires onde e com quem quiseres
Podes sentir o que quiseres
Porque eu sei que o que preferes
Domar os teus caracteres
Gostas de controlar os sentimentos
Direccionar os pensamentos
Mas nas horas extraordinárias
Também gostas de escolher os condimentos
Esconder tudo o que queremos
Quando sabemos que temos
As alternativas que tememos
Não percebemos porque cedemos
Cedemos por poder escolher
Aquilo que nos encaixa e dá prazer
Porque são essas horas de lazer
Que também nos fazem crescer
Há momentos para trabalhar
Momentos, para sonhar
Que nos fazem tropeçar
E estão todos no nosso olhar
Mas que raio de paixão
Que mesmo dias e dias sem reacção
Quando a oportunidade é uma opção

Entra logo em erupção

O prometido...




O prometido nem sempre é devido
Muito menos cumprido
Apenas é sentido
Sempre que estou contigo
As palavras roçam por sair
Não as posso impedir
Pois seria desmentir
Esta vontade de te sentir
É fácil chegar, ficar
Desejar, suar e amar
Mas não é por mal
Que a despedida custa no final
Depois de tanto desejo carnal
E de uma conversa fenomenal
Gostamos de provocar sensibilidade
Com toda a nossa habilidade
Que temos juntos nesta idade 

Com toda a nossa maturidade
Há momentos que não se descrevem
Pela beleza que transcrevem
Pois há sempre muita intensidade e emoção
Nesta nossa paixão

Não foi o meu primeiro...



Não foi o meu primeiro
Mas o seu inconfundível sabor tornou-o no meu maior prazer
Gratificante, estimulante, cativante,

Ao ponto de me fazer crescer água na boca assim que acordo
E em especial quando me deito
Ontem deitei-me a desejo
Hoje acordei e a primeira coisa em que pensei
Foi nele
Tenho que fazer algo que me dê energia
Duche, frigorífico e nada (pudera já ontem não havia)
Ok então. Copo de leite com chocolate. Baahhh…
Quilómetros, reuniões, negócios
Almoço!!! E agora?
Olhei e a seta dizia: Cartaxo
Hummmm… Pensei
É isso mesmo
Parei no parque de estacionamento do Modelo 
Resolvi entrar e saciar o desejo
Mas assim só, sem acompanhamento 
Nem seria um almoço proveitoso 
Entrei no carro, pus-me ao caminho
O calor apertava e a sede despertava 
Acabei no chinês 
Logo há entrada, numa mesa recatada
A comer a bela da gamba frita, 
E claro, como não podia deixar de ser
Porque desde que provei o sabor da laranja
E senti o prazer da fruta
Nada mais a acompanhar se me ajusta
Pedi em bom português ao chinês
- Um Sumol de Laranja
E ali fiquei a apreciar, a recordar e a enterrar
Toda a falta de energia que senti ao acordar

Na praia de Miramar...




Nesta janelinha mágica
Muita gente espreita
Mas não é toda a gente
Que não é suspeita
Há muito tempo atrás

Fizeste o teu comentário
Qual foi o meu espanto
Que havendo aqui tanto otário
Percebi logo que eras o contrário
Tuas palavras traziam pureza
Falei contigo e senti a tua beleza
Há pessoas que são especiais
E também muito reais
Tive a sorte de te conhecer
Falar contigo foi sempre um prazer
Pois nunca vou esquecer
Nossos momentos de lazer
Hoje somos amigos
E fico feliz comigo
Por saber que posso contar contigo
Só a forma como amas o mar
Ai junto a praia de Miramar
Só a forma como amas a natureza,
Por si só define a tua essência e a tua beleza
És de facto um ser especial
Uma pessoa essencial
Muito sensorial
Bastante celestial

Tu e eu...





Tu e Eu
Um desejo vivido
Um desejo sofrido
Um desejo sentido

Tu e Eu
Um desejo que preencheu
Que surpreendeu
Que excedeu 
Cada expectativa que a imaginação nos deu

Tu e Eu
Ali no nosso leito juntámos
Dois corpos, duas almas, duas vontades
Matámos as nossas saudades
Preencheste-me 
Preenchi-te
Perdeste-te em mim e eu em ti
De uma forma sem fim

Tu e Eu
Depois de todos os momentos passados 
Podemos até nos fazer de rogados 
Fugir dos nossos pecados 
E pensar que estamos afastados
Mas há paixões 
Que nos fazem sentir emoções 
Que fora das tradições 
Não deixam fugir corações

Escrever...




Há pessoas que não sei se são curiosas ou só maldosas
Apenas sei que nos deixam furiosas
Ainda bem que a mim me ajudam a inspirar cada vez mais

Há pessoas que deviam perceber que quando se escreve é porque se sente necessidade de se escrever Independentemente se se viveu intensamente ou não o que se escreve
 É sempre com alma, com o coração, com a emoção
 mas sobretudo com a procura das palavras certas nos momentos certos
Há a realidade e a ficção
Ambas podem fazer parte de uma descrição
Existe o principal que é a imaginação, a criação
Dois ingredientes fundamentais
 Motivados pelas mais diversas situações, reacções e emoções dos seres que rodeiam 
Quem observa e escreve

Tempo...




Tempo
Falta de tempo, tempo a mais
Tempo longo, tempo curto
Tempo quente, tempo frio
Todos os que pensam ter tempo
Nem sempre tempo lhes resta
Tempo é saber, crescer e perceber
Tempo é felicidade e infelicidade
É alegria ou tristeza
Melancolia ou euforia
Tempo é desperdício
Muitas vezes suplício
Mas sempre que é percebido
É encarado como sentido
Tempo para amar, tempo para odiar
Cada um dá ao seu tempo
O tempo que pensa precisar
Mas a verdade é que o tempo
Nem sempre tem tempo
Para que lhe possam dar
O tempo que o tempo precisa
Tempo é a miragem
Que muitos precisam para mudar a paisagem
Ou tentar fazer a passagem
De uma ou outra viagem
Para ter tempo há que ter coragem
De entender que no tempo
Quando nos queremos afastar
Ele fortalece para voltar
Tempo é viver
Tempo não é morrer
Ver o tempo passar é querer
Ou tentar apenas não ter
A noção que o tempo tem
Pois nem sempre o tempo é solução
Muitos menos na amizade ou na paixão
Pode fortalecer ou acabar com uma relação

Original...




Há o que é, o que foi, o que será
O que é dito e não dito
O que é feito e não é

O que devia ser, mas não é
O que se sente, o que se quer sentir
O que se poderá vir a sentir
O que se ouve, o que se diz, o que se faz
O que se pensa e não pensa
O que se deseja e não se quer desejar
O que se quer e não se deseja
O que aparece e desaparece
O que foge e não quer fugir
O que quer fugir e não foge
O que ama e não quer amar
O que não quer amar e ama
Há o previsível e o imprevisível
O provável e o improvável
O ser que é louvável
O que é perdoável e imperdoável
Há o mundo cá dentro
O mundo lá fora
Há o conhecer e não conhecer
O igual a si mesmo
O igual a todos,
Há o viver e não viver
O diferenciar ou não diferenciar
O querer bem
O querer mal
O que é animal e o racional
E ainda o que é original

Os teus e os meus...




Esperavam ver-te primeiro
Como se dessem um tiro certeiro
Mas os teus enganaram os meus
Naquele momento verdadeiro
Tremeram quando ouviram a tua voz

E se lançaram com seu ar mais veloz
A procura dos teus encontrar
Depois tanto os desejar
Só não estava mesmo era a contar
Que antes de tudo começar
Os teus os pudessem ultrapassar
E boca beijar
Foram a tua defesa
Como se os tivesses a amar
Sem nenhuma ofensa
Os conseguiste desarmar

sábado, 7 de maio de 2011

Morrer e renascer...




Morrer e renascer
É sempre um bálsamo
Para podermos aprender
E assim crescer
Saber quem somos

Como somos
O que fazemos
Deve chegar para acreditarmos
Que se somos verdadeiros
Para continuar inteiros
Nem todos agimos com segundas intenções
Ou queremos causar decepções
Muitas vezes causamos reacções
Que magoam nossos corações
Sabemos que pode a paixão
Não passar de uma ilusão
Mas não podemos aceitar que a amizade
Não seja sempre de verdade

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Serão de imensa paixão...




Foi de preto que te encontrei
Deitado no branco te beijei, senti e desejei
Por tudo isso me entreguei
Fechei os olhos, senti a tua mão
A puxar-me para no colchão
Com essa tua tesão
Naquele que seria mais um serão
De imensa paixão
Há dias mais complicados
Nem por isso menos desejados
São por vezes tão vividos
Que se tornam mais delicados
Demos asas à imaginação
Construímos mais um pouco da nossa ligação
Pusemos toda a nossa inspiração
Naqueles momentos de emoção
Sejam eles de diálogo ou tesão
Constroem todas as cumplicidades desta paixão
Com uma massagem gosto de te adormecer
Para te poder olhar, sentir e ver
Com todo o carinho te engrandecer
Para nos podermos dar mais a conhecer
Naquele momento é sempre brutal
Algo que explico como fenomenal
Encaramos de forma frontal,
É sempre divinal.
Sentir a água correr pelo corpo de seguida

Sempre uma forma sentida
Nos leva a qualquer medida
A desejar outra dose repetida
Ainda há tantos momentos que não se explicam
Como quando os que olhares se esticam
Quando os corpos se tocam na imensidão
De toda aquela paixão

Gostava de entender...



Às vezes gostava de entender,
Porque razão as pessoas sem saber,
Não fazem um esforço por perceber,
E condenam a partida por prazer.
Às vezes acho incoerente,

Que se condene logo o aparente, 
Sem se tentar perceber
Tudo o que tem de consistente.

Por dele padecer...


Doentinha
Parece que levei uma tareia
Não me consigo mexer
Há quem diga que é excesso de Sumol
Há quem diga que é falta dele

Mas meus amigos acreditem 
O Sumol nunca é demais
O que posso mesmo é adoecer 
Por  dele padecer

Palma da tua mão...




Gosto de sentir a palma da tua mão
Gosto de sentir o aconchego do teu coração
Gosto do que o teu olhar me transmite
Quando o teu amor persiste
És sem dúvida um ser coerente bastante diferente 
Vês as situações com todas as suas razões
Há momentos na vida 
Com razões sentidas
Que nos fazem feridas
Que nos deixam perdidas
Perceber que damos a quem gostamos e respeitamos
A quem confiamos e acreditamos
Uma imagem diferente do que desejamos
É sem dúvida uma tristeza
Com a qual temos que lidar com certeza
Há que ter a noção
E chegar a conclusão
Que se erramos sem intenção

Temos que saber pedir perdão 

Todo tu...




És realmente um ser único
Dentro das tuas características
Por isso foges às estatísticas
 E na aventura te arriscas
Viver a vida intensamente
Não é uma máxima recente
É viveres cheio de adrenalina
De uma forma permanente
Fazer parte da tua vida 
De uma forma sentida 
Perceber de seguida 
A tua conta e medida
Nessa loucura cumprida

Que é a tua vida
Todo tu és sentimentos 
Todo tu és defesas 
Sei que vivo nos teus pensamentos
Faço parte das tuas fraquezas
Conheço tuas particularidades
Conheço teu orgulho e simplicidades
Por isso temos tantas cumplicidades
Por isso vivemos destas saudades

Parabens amor...




Parabéns amor da minha vida
Que sem ti nunca seria sentida
Que tua vida seja uma viagem
Teus sonhos se concretizem nessa paisagem
Nunca esqueças que és tu que crias a tua personagem

Que não pode ser apenas uma miragem
Pois esta vida é uma passagem
É preciso espírito de sacrifício
Para  realizar o que queres para o teu oficio
Mas vive tudo com muita emoção 
Pois a vida só vale a pena com muita paixão
Para poderes sempre ter paz no teu coração
Nunca te esqueças que estou aqui 
Pois tu e o mano 
São tudo o que tenho em mim 
Os grandes amores da minha vida, enfim

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mente, corpo e alma...




Todos os momentos podem ser descritivos
Quando são ou não o nosso incentivo
Todos os momentos tem sua aprendizagem
Mesmo os que nos trazem só uma miragem
Somos mente, corpo e alma

É bom viver o que nos acalma
É bom viver o que nos salva
Só assim o coração terá sua ressalva
Sentimentos de paixão 
Sentimentos verdadeiros 
São como candeeiros 
Que nos iluminam o coração