sexta-feira, 10 de abril de 2015

O simples é o essencial...!


Como pode uma mulher normal, se tornar especial, com simples gestos sentidos de amor e carinho… 
O simples é o essencial...!
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Tinhas que ir. Chegou a hora de partir…!
Desculpa se não fui mais querido, mais meigo, mas fico sempre assim nestas horas, não gosto de despedidas.
E agora o que faço ao vazio que ficou aqui de ti?
Quem me vai dar carinho sentido como o teu?
Fizeste-me tão bem. Há tanto tempo que não me sentia assim.
Não vejo a hora de voltares, sei que tens que estar ai, mas preferia que estivesses aqui.
Gosto da tua conchinha, de em mim te sentir agarradinha.
Gosto de gostar de ti e gosto que gostes de mim.
Desculpa cada silêncio meu, se não tenho tempo para ser mais teu, mas ando aqui absorvido neste vai e vem desmedido, para que tudo aqui faça sentido.
Foste uma lufada de ar fresco a penetrar no meu ser, devolveste-me o meu querer, a minha vontade de viver.
E agora…?
O que faço com as saudades que tenho tuas?
Foste, mas deixaste a tua presença espalhada por toda a casa.
Conseguiste surpreender-me e fazer crescer ainda mais, a vontade de aqui te ter, quando entrei e me deparei com cada mensagem tua, escondida em cada recanto meu.
Foi com grande espanto, quando em casa entrei e reparei, no primeiro bilhete em cima da cama.
Estremeci, li, reli e senti o quanto gosto de ti.
O quanto tu gostas de mim.
Parecia surreal quando me apercebi que além daquele bilhete havia muitos mais e que cada um me tocava mais que o interior.
A realidade é que conseguiste surpreender-me de verdade…!
Encontrei-os na cama, na casa de banho, no congelador, no armário da cozinha, no meio das camisolas, dentro dos bolsos das calças, nas gavetas das meias, dos boxers, dentro do meu casaco preferido e em muitos mais sítios bem definidos pelo teu conhecimento de mim.
Aliás, acho que ainda nem os devo ter encontrado todos.
Como posso não sentir saudades tuas, se cada bilhete olha para mim a cada dia, fazendo-me lembrar a tua alegria.
Como posso não gostar cada vez mais de ti, se permaneces dentro de mim, enquanto espero ansiosamente o teu regresso nestas saudades sem fim…

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09 de Abril de 2015
In ”De Dentro Para Fora”
Susana Bastos
(Todos os direitos reservados ao abrigo do código de autor)

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