Cavalo
selvagem
De
jeito indomável
Vagueia
pela paisagem
Rumo
ao seu destino
Com
esse jeito lindo
De
quem mata para não morrer
De
quem quer ficar
Mas
não pode permanecer
De
quem não quer magoar
Mas
semeia o sofrer
Mesmo
sem querer
Cavalo
selvagem
De
jeito indomável
Passa
de passagem
Umas
vezes a trote
Outras
a galope
Sem
nunca poder parar
Sem
nunca poder ficar
Pois
jamais
Este
cavalo selvagem
Pode
ser feliz
Se
se deixar domar
Por
quem o possa magoar
Por
não entender o seu ser
Por
não entender de verdade
O
seu sentido de liberdade
O
seu jeito de vaguear
Sua
forma de amar
Cavalo Selvagem
Na sua mais pura natureza
Com
toda a certeza
Não
tem maldade nenhuma
Mas
a nenhuma prisão se acostuma
Pois quem
o quiser domar
Terá
que o aceitar
Mesmo
antes de o amar…
Susana
Bastos
(Todos
os direitos reservados ao abrigo do código de autor)
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