terça-feira, 16 de agosto de 2016

Não há história que não tenha um fim…




Não há história que não tenha um fim…

Pode ser um fim triste ou um fim feliz, tudo depende da vontade da gente, se quer desistir ou seguir em frente. Depende se se quer estar presente ou se fazer ausente.


Há tantos tipos de histórias…
As que gostamos de recordar, aquelas que nem nos queremos lembrar e outras que para sempre vamos amar, porque a nossa alma souberam marcar.

As erradas, onde as pessoas se mantêm unidas mas afastadas, onde sobrevivem cada vez mais infelizes e frustradas, seguindo no mesmo caminho sem qualquer carinho.
Sabe-se lá porquê…?
Até entenderem que o fim já ficou lá atrás. Que jamais felicidade lhes traz...

As passageiras, onde a ilusão e a paixão se fundem e fazem sonhar, mas que não eram definitivamente histórias de amar e rapidamente chegam ao fim.

As inacabadas cheias de despedidas e recomeços, mas também essas um dia têm que ter um último recomeço ou um fim, porque tudo tem o seu tempo, o seu motivo e o seu propósito.
E para sofrer, não faz sentido viver.

As proibidas, que normalmente são sempre as mais sentidas e as mais bem vividas, que ou se tornam histórias "raras" ou quando não o podem ser nesta vida, passam de vida em vida até ficarem unidas no fim do fim…

E por fim há as tais histórias “raras”, que vieram para ficar, depois de muitas vidas levarem para se encontrarem.

Finalmente vivem nesta realidade um sentimento de verdade, onde sabem amar, respeitar e o amor alimentar.

Há quem as chame de almas gémeas e essas chegam nesta vida, ao fim do fim e são felizes…

Por isso, não há história que não tenha fim…


Susana Bastos
(Todos os direitos reservados ao abrigo do código de autor)

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