quinta-feira, 9 de julho de 2015

SAUDADES...


Saudades de ti…
Saudades de tudo em ti.
Saudades do teu olhar, do teu sorriso, da tua voz, da tua Luz…
De ouvir o toque do telemóvel só para me dizeres bom dia e acabarmos horas a conversar sem parar, de coisas sérias, de coisas banais, que transformavam momentos normais em momentos fenomenais.
Saudades dos instantes em que pensava que não íamos mais falar e de repente lá estava a gente mais umas horas a conversar até à hora de deitar.
Saudades de brincar, de sorrir e de dançar.
Saudades de beijar e de contigo ficar enroscada naqueles momentos, naqueles instantes de corpo e alma, que tanto me traziam calma.
Momentos de Luz que se tornaram a minha cruz, por não te poder ter, sempre que sinto falta de te tocar, de te ouvir, de te olhar.
Saudades de te ouvir perguntar, se estou bem, o que fiz ou o que vou fazer. De saber do teu dia, de te ouvir trabalhar, de ficar simplesmente aqui a escutar o teu falar.
Saudades de dizer que gosto de ti, de te ouvir dizer que gostas de mim.
Saudade das saudades que tinhas minhas. Daquele tempo em que não saía do teu pensamento, nem tu do meu. Quer dizer do meu tu continuas a permanecer a todos as horas do dia, com a mesma alegria, só porque não te esqueci, só porque gosto muito de ti e sinto falta de te ter aqui ao pé de mim…
Há tanta coisa que nunca te direi e que para mim guardei, porque pensei que te conseguia em pouco tempo esquecer, mas percebi que jamais te esquecerei, porque infelizmente não te consigo entender, muito menos consigo saber de onde vem este meu querer.
No meio deste silêncio ensurdecedor, resta as saudades de ti…

Susana Bastos
19 de Junho de 2015
(Todos os direitos reservados ao abrigo do código de autor)

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